domingo, enero 11

Day 5 – Solução bancária

O impasse imobiliário precisava acabar. Descobri, via uma agente imobiliária, que o Bank of America era mais afável para com estudantes estrangeiros. Fui até a agência mais perto de onde me encontrava. No caixa, a simpática Kate me explicou algo que eu já sabia, que precisaria de um endereço para poder abrir uma conta. Disse-lhe - com cara de cachorro abandonado,  dramatizando ao máximo – que me encontrava ante uma aporia. Ante uma sinuca de bico. Não sei se ela me entendeu. Tenho dúvidas de que efetivamente pronunciei “aporia” de uma meneira foneticamente cognoscível. E, sinuca de bico foi dito meio que como se eu tive o Google translator instalado na minha boca. O fato era que, sem conta, continuaria sendo um “homeless”. Expliquei-lhe que tinha dinheiro em mãos. Mostrei um envelope gordo, cheio de notas. Na verdade o envelope estava inflado com os papéis que tinha recebido ontem, na faculdade. Funcionou. Kate chamou Milena, uma colega grega (um beijo para a Troika!). Milena foi destinada como a minha “personal banking accounter”.  Conta aberta. E, penso eu, depois o FMI fica enchendo o saco dos gregos. A minha vontade era, naquele momento, indicar Milena para presidenta do Banco Mundial.

Temperatura: -6ºC
Possibilidade de chuva: 34%
Vento: rajadas fortes e retumbantes. 

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