jueves, marzo 5

Philadelphia Museum of Art

Robert Kelly é um pesquisador norte-americano que decidiu estudar o consumo cultural da arte nos museus. Com escrita aguçada ele descreve, no artigo “Museums as status symbols II: attaining a satate of having been”, que um terço dos visitantes de museus costumam seguir um mesmo ritual de consumo. Nada mais descerem de seus ônibus fretados entram apressados no museu a ser visitado e, como detetives, procuram a loja de quinquilharias do local. Nela, gastam mais de meia hora buscando lembrancinhas que tenham o nome do museu/cidade ou a iconografia da principal obra. Findo isto, voltam para o ônibus e esperam pelos demais viajantes que decidiram perder tempo dentro das galerias.

Curiosamente, no Philadelphia Museumof Art a prática é um pouco diferente. Mais do que a loja, o objeto de desejo de uma parcela expressiva está do lado de fora.




Feita a foto com Rocky, o ritual seguinte consta em subir as escadarias do Museu e repetir, no topo, os gestos do imortal campeão fictício.






Não vou negar. Cumpri à risca a regra ritualística, ainda que cometi uma gafe. Entrei no museu.

Temperatura: padrão Sibéria (nível IV).
Possibilidade de chuva: antes chovesse, do céu só cai gelo.

Vento:  sempre frio e cortante

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